Bangkok é de facto um sítio especial. Sinto-me sempre segura. Aqui, toda a gente está feliz e sempre pronta para ajudar. Há turismo para todos os gostos e para todas as carteiras.
Decidi ir ao Floating Market (mercado flutuante). Achei que era bem mais perto da capital do que aquilo que realmente é. São 2h de van para lá e 1h30 para cá, o transporte é bom, por isso faz-se bem e custa 300 bath, cerca de 6€.
O mercado é muito giro e vale a pena, mas é completamente turístico. Se vão à espera de encontrar nativos nas compras esqueçam, é mesmo só para turista ver. Os barcos onde fazemos a visita vão parando ao lado dos barcos de venda para nos incentivar a comprar tudo e mais alguma coisa. Eu só puxei da carteira para comprar um "mango white rice milk coconut", claro que tinha que ser comida, pois com certeza! É uma espécie de arroz doce branco e verde com manga cortada por cima. Uma mistura de sabores entre o doce e o salgado que primeiro se estranha mas depois se entranha.
Antes de regressar a Bangkok, a van parou num sítio sinistro, uma arena onde fazem os shows de cobras, que consistem em lutas entre elas, uma coisa horrível, nem quis entrar!
Chegada a Bangkok e depois de toda uma manhã cheia de novas experiências não podia deixar de fazer uma massagem. Aviso já que corro o risco de não regressar a Lisboa, vou gastar o meu dinheiro todo nisto, não vai sobrar nem para o táxi até ao aeroporto. Até agora, o meu sítio de eleição para estes momentos sagrados, o "massagismo", é o Charlie, em Khao-San Road. No primeiro dia aventurei-me logo numa Thai massage, digo aventurei-me porque cheguei à conclusão de que não estava preparada para isso. É uma massagem bem forte e intensa. Assim que me começaram a mexer nas omoplatas não sabia se estava com falta de ar, se era um golpe de Muai Thai ou se ia só desmaiar (quem já fez e é fraquinho como eu vai perceber perfeitamente o que quero dizer!), até as mãos e os braços ficam dormentes. Agora só tenho feito Foot Massage, em 2 dias já fiz umas 5. Os senhores do Charlie já me conhecem a mim e aos meus ténis, de olhos fechados, assim que acabo a massagem trazem-me logo os meus Skechers. Dizem que sou a menina dos "pluma shoes", e não é que têm razão?! São os ténis mais leves do mundo. Um dia destes, tento negociar com eles, 6 foot massage em troca de uns Skechers. Acho que não iam ficar nada mal servidos.
La-Korn, que é como quem diz Adeus em Tailandês!